
Um programa de proteção do uso da marca, símbolos e nomes do Corinthians iniciado em 2020 com medidas judiciais em grandes centros e várias regiões do Estado de São Paulo chega a Marília e região com medidas contra empresas que produzem ou vende material sobre o time.
Já há ações protocoladas em Marília, Garça, Bauru e outras cidades do Oeste Paulista. Também existem ações nas regiões de Piracicaba, Campinas, Ribeirão e outros centros no Estado.
O Corinthians pede suspensão do uso indevido e sem autorização. Alguns casos envolvem medidas conjuntas com o Santos Futebol Clube. As disputas judiciais envolvem exploração de uma das fontes de renda do clube com exploração da marca em produtos oficiais.
A pressão judicial acompanha ainda uma crise econômica do clube, que em 2020 apontava em torno de R$ 900 milhões em dívidas, e um momento de recuperação.
Na terça-feira um balanço divulgado pelo clube aponta superávit de R$ 3,5 milhões no trimestre e redução da dívida em torno de R$ 4 milhões.
Três ações judiciais em Marília mostram números modestos em relação a esse quadro. Juntas somam discussão de R$ 130 mil. Um processo de Garça tem valor de R$ 40 mil.
Em todas elas o clube pede a suspensão de exposição, venda ou produção, inclusive com previsão de multas diárias para empresas. Ainda não há decisões judiciais sobre os casos.