Marília - CPFL Paulista prevê gastar até R$ 105 milhões em 2025 com programa de controle de perdas e combate a desvios, os famosos gatos, de energia em residências e empresas.
A aponta resultados como recuperação de 3,3 mil MWh de energia que abasteciam clientes em 61 cidades na regional de Bauru.
Os R$ 105 milhões financiam tecnologias e operações especiais de combate a furtos de energia em toda área de concessão.
Assim, atingiu 1,6 mil instalações na região de Bauru com investimentos em tecnologias de monitoramento, bem como análise de consumo dos clientes. Um exemplo são os softwares por inteligências artificiais que otimizaram as inspeções.
Entre as soluções, estão, por exemplo, as caixas blindadas em residências, que permitem o acesso ao medidor de energia somente aos técnicos da CPFL. Já em clientes industriais, a companhia investiu em conjuntos blindados que externalizam a medição.
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Além de implicação penal – o desvio de energia configura furto – a empresa atua na cobrança retroativa pela energia que ligações clandestinas consumiram sem pagar
Contudo, é um porejuízo que a empresa não sofre e quem paga são os usuários. A CPFL confirma que registra as fraudes como perdas comerciais que entram no cálculo das revisões de tarifas. Assim, reajustes devem cobrir não só o serviço, mas também as perdas.
Com esse argumento, a CPFL espera ainda que a população ajude, inclusive com denúncias anônimas, a identificar os ‘gatos de energia’. Mantém site com página exclusiva de cadastro das denúncias.
A CPFL Paulista integra o grupo CPFL Energia e foi por muitos anos a empresa estatal de fornecimento de energia. Com privatização, recebeu diferentes investidores até 2017, quando passou ao controle pela State Grid, da China.
