
Trabalhadores contratados há pouco mais de um mês para atuar com serviços de atendimento a alunos com necessidades especiais em escolas municipais de Marilia acusam atraso no pagamento de salários, com depósito de 50% do valor.
Segundo os trabalhadores, a empresa responsável pelo serviço divulgou mensagens em que acusa dificuldades pelo primeiro mês e que aguarda o repasse de pagamento pela prefeitura da cidade. Não houve indicação de data para complemento dos valores.
O serviço é prestado pelo IAPE (Instituto de Apoio à Pessoa com Deficiência e à Inclusão Social, que tem sede em São Paulo, cO instituto foi contratado no dia 5 de março deste ano após uma licitação iniciada em 2020. A prefeitura prevê pagamento de um valor anual de R$ 5.332.971,60 pelos serviços de 200 cuidadores em seis áreas de atendimento às necessidades especiais.
A suspensão das aulas presenciais em medida de controle contra a epidemia de Covid reduziu a necessidade de atuação dos profissionais, mas o contrato está em vigor.
A prefeitura informou que “a empresa emitiu nota errada, teve que fazer carta de correção portanto a demora é deles. A prefeitura não deve nada.”
“Nossa instituição iniciou a prestação de serviços de cuidadores para a PM de Marilia em 08/03/2021. Em função do atual cenário de pandemia e da implantação dos serviços, provocou a dificuldade de pagamento integral dos salários dos cuidadores neste primeiro mês. Até o momento a instituição pagou todos os encargos sociais e trabalhistas (conforme documentos enviados ao órgão contratante). Também, foi pago metade do salário de toda a equipe de cuidadores. Nos próximos dias será feito o complemento do pagamento dos salários e isso será informado a todos os colaboradores e ao órgão contratante”, diz um comunicado do instituto.
Criado em 2002, o IAPE aponta Atividades de associações de defesa de direitos sociais como principal área de atuação em uma extensa relação de serviços a serem prestados.