Sem liminar

Decisão contra VOA SP em Marília cita falta de obras e até capinação em aeroporto

Vara da Fazenda rejeita suspender lei de tombamento de aeroclube e cita falta de manutenção em aeroporto.

Decisão contra VOA SP em Marília cita falta de obras e até capinação em aeroporto

Marília - Uma decisão da Vara da Fazenda Pública em Marília nega liminar que a VOA SP pediu para suspender lei de tombamento do aeroclube na cidade e cita atrasos em obras e até na capinação do aeroporto.

Concessionária responsável pelo espaço, a VOA SP tenta despejar o aeroclube, com 85 anos de história, e criou disputa judicial sobre ocupação no aeroporto.

O tombamento do clube como patrimônio da cidade foi reação da Câmara e prefeitura, alvos do pedido de liminar.

Mas o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz negou a suspensão por reconhecer “indevida ingerência do Poder Judiciário” em legislação municipal. Citou ainda que não há apontamento de flagrante ilegalidade na elaboração da lei.

A partir desta argumentação, passou a tratar da concessão, que começou em 2022 e se arrasta sem grandes investimentos de impacto no aeroporto da cidade.

Diz que “já se passaram vários anos” sem que VOA SE promova “melhoria ou alteração substancial” na pista do Aeroporto ou terminal de passageiros”.

“Perceptível a qualquer mariliense que trafegue pela Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, com todas as vênias, não vem promovendo a contento sequer a capinação e limpeza do entorno.”

Decisão contra VOA SP em Marília cita falta de obras e até capinação em aeroporto

Assim, concluiu que que o tombamento do Aeroclube de Marília “não está a causar prejuízo concreto à execução das obras de reforma e ampliação”.

Concluiu, portanto, que não há risco de perigo imediato por manter a lei de tombamento. Abriu prazo para manifestação da Câmara e prefeitura.

Além da liminar contra a lei, a VOA SP mantém a ação para despejo do aeroclube, que deve provocar perícia no local.