O registro de casos de dengue pela Saúde de Marília subiu 161% entre o relatório da segunda semana epidemiológica – fechado dia 13 de janeiro – e o terceiro, publicado no dia 23. A cidade passou de 62 para 162 casos confirmados da doença.
A explosão é ainda mais significativa em relação ao ano passado, quando a cidade mantinha faixa de 30 casos registrados no período.
A culpa pelo aumento significativo é a demora na liberação de exames represados em uma combinação com a omissão de dados. A prefeitura não informa quantos casos suspeitos estão em análise.
Quando a prefeitura fechou o relatório da primeira semana, tinha sete casos oficiais da doença. O relatório da terceira semana mostra que já no começo do ano havia pelo menos 91pacientes com dengue em exames que chegaram após o dia 13.
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A situação se repete com a segunda semana, que tinha 15 casos no relatório do dia 13 e chegou a 61. A terceira semana de controle registrou dez casos. Faltam, resultados de exames.
Entre os 162 pacientes identificados, 67 foram atendidos no serviço do plano de saúde Unimed e 32 na Santa Casa.
Entre as unidades de saúde, o Jardim Renata e o JK, ambos na zona norte, são os pontos com mais casos – quatro em cada uma -.
O relatório não apresenta óbitos, mas também não informa se há algum caso suspeito. Moradores do bairro Acapulco, por exemplo, relatam, preocupação com morte ocorrida naquela região, próxima ao campus universitário.
