Presos que cumprem pena no Centro de Ressocialização (CR) de Marília prestam trabalho de manutenção no prédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade. A ação, realizada por dois reeducandos desde o início do mês, inclui serviços de alvenaria e pintura no setor de assistência social. A atividade, contudo, pode ser estendida para outras áreas da entidade, conforme a demanda.
O trabalho é realizado de forma voluntária, de segunda a sexta-feira. “Trata-se de mão de obra especializada, uma vez que um dos reeducandos é pedreiro e o outro, servente de pedreiro”, explica o diretor do Centro de Ressocialização, Anderson Manoel Faria.
Segundo o dirigente da unidade prisional, além de gerar remição de pena (a cada três dias trabalhados, o condenado tem descontado um dia da pena a cumprir), o ofício possibilita que o interno tenha contato novamente com a comunidade local.
“É importante para garantir a dignidade ao recluso. Digo que o trabalho dignifica o homem, estando ele preso ou não. É deste modo que proporcionamos a ressocialização do apenado, aproximando-o cada vez mais da sociedade”, observa Faria.
“Sinto uma satisfação pessoal em ajudar uma entidade que atende crianças e adolescentes com necessidades especiais. Sinto gratidão em poder ajudar”, enfatiza um dos reeducandos que atua no trabalho voluntário à Apae de Marília.