Marília - Ninguém ensina uma mãe a receber um laudo. Ninguém prepara uma mulher para ouvir que seu filho é “diferente” e que o caminho à frente será cheio de siglas, filas e ausências de respostas.
Muitas de nós saímos do consultório com um papel nas mãos e um vazio no peito.
O mundo ao redor continua igual,mas dentro da gente tudo muda. O tempo ganha outro ritmo,os olhos passam a enxergar o que antes não víamos.
E, muitas vezes, tudo isso acontece com mães sozinhas!
Ser mãe atípica é viver um turbilhão de emoções que poucas pessoas entendem, medo, culpa, exaustão, amor em estado bruto e uma constante sensação de estar “falhando”.
Não é falta de amor, é falta de apoio.
E é aí que o acolhimento transforma mães!
- Um acolhimento verdadeiro não julga.
- Não diz “vai passar”, não romantiza a dor.
- Ele escuta, abraça, e diz: “eu também passei por isso, você não está sozinha.”
Na Amandim, antes de qualquer palestra, projeto ou mobilização, existe isso: acolhimento entre mães.
Assim, somos rede.
Somos escuta.
Somos pausa no caos.
E somos o abraço que diz: você não está exagerando, você está exausta e, inclusive, tem motivo pra isso.
Porque mãe também precisa ser cuidada. E cuidar da mãe é, sim, cuidar da criança.
Criar espaços seguros onde mulheres possam falar,chorar, perguntar e até não saber…é também um ato político.
É quebrar o ciclo de silêncio e culpa.
É dar início a uma jornada de fortalecimento que transborda em cuidado, bem como afeto e luta coletiva!
E se você, mãe, está se sentindo perdida, entendemos.
Sente que ninguém te ouve, escutamos.
Parece que ninguém te vê, a gente te enxerga por inteira e não em pedaços!
Acolher é o primeiro passo pra transformar.
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