Marília - A Biblioteca Municipal de Marília recebe na sexta-feira a estreia do documentário “Marília das Minas Gerais”, que conta a história da mulher que deu o nome à cidade.
Trata de Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, mulher que recebeu o pseudônimo de Marília, na história que o escritor Tomaz Antonio Gonzaga leva ao livro “Marília de Dirceu”.
Apesar de surgir como musa para Dirceu, ela foi muito mais. Mulher de vanguarda, assumiu posições de prestígio e defendeu interesses da população da então Vila Rica.
Hoje, Maria Doroteia aparece como uma inconfidente pelo próprio Museu da Inconfidência, localizado em Ouro Preto (MG), onde está enterrada e local que também abriga artefatos relacionados a ela.
O documentário é uma realização da produtora mariliense Lapela. A censura é livre e a participação do público na estreia é gratuita.
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O projeto recebeu recursos da Lei Paulo Gustavo, na categoria “Primeiras obras – audiovisual e videoarte (para realizadores iniciantes)”.
Além de imagens de Ouro Preto, relacionadas à personagem retratada, o documentário conta com entrevistas.
Carla Cruz, curadora do Museu da Inconfidência, a bibliotecária Wilza Matos, da Comissão de Registros Históricos, e a socióloga Maria Valéria Barbosa participam.
A exibição será às 16h. A Biblioteca Municipal de Marília fica na rua São Luiz, número 1295 – Centro.
