O cantor e empresário no setor de bares em Marília Jurlens Ortega divulgou na noite de quinta-feira um vídeo em que critica a falta de isonomia e igualdade na fiscalização da quarentena depois de ter sua empresa fechada.
“Hoje eu me sinto indignado. Estou no meu estabelecimento com as portas fechadas, porque o fiscal da prefeitura veio aqui orientando que a gente não pode abrir. Porém, quem é de Marília sabe que não é o que está acontecendo em todos os estabelecimentos. Cadê o princípio da isonomia, direitos iguais, onde a lei é aplicada para todos?”
Ortega diz nas imagens que não quer “crucificar ninguém” mas que “gostaria de ter o mesmo direito de poder trabalhar, não quero nada, somente poder trabalhar”.
Marília iniciou nesta semana nova etapa da fase laranja de quarentena que proíbe atendimento presencial em bares e restaurantes. O prefeito Daniel Alonso não publicou nenhuma regra municipal sobre os serviços autorizados. Com essa omissão, vale o decreto estadual que proíbe o atendimento presencial em bares e restaurantes.
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Apesar disso são comuns as mensagens e informações sobre empresas que estão abrindo contra a lei. O Giro Marília pediu à Prefeitura balanço sobre fiscalizações e informações sobre funcionamento de empresas na cidade. Em resposta, a administração não enviou números.
Disse que “vem orientando diariamente os proprietariados para que cumpram as regras estabelecidas pelo plano SP, seguindo as normas sanitárias para se evitar a disseminação do novo coronavírus. A fiscalização está a mais de 150 dias nas ruas, orientando os comerciantes da melhor forma possível para que não haja prejuízos.”
“Eu quero estar dento da lei. Se tiver que me multar multe. Agora, o cidadão não ter direito de trabalhar no seu próprio estabelecimento é revoltante. A gente entende a situação, entende que estamos vivendo numa pandemia mas isso aí já virou palhaçada”, disse.
Veja abaixo o vídeo divulgado pelo empresário
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