Clayton Ribeiro da Silva, 49 anos, que comandava a boate Tropical Executive Bar em Sertanópolis, no Paraná, foi executado na tarde da sexta-feira quando deixava a empresa.
Ele comandou diversas casas do gênero, inclusive em Marília onde viveu até o início dos anos 2000. Foi alvo de um atentado na cidade.
Também foi réu no Paraná em um caso de repercussão nacional, a Operação Ferrari, que investigou tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro e tramitou na Justiça Federal em Curitiba. Foi representado no caso pelo criminalista Ovídio Nunes Filho, de Marília.
O advogado disse ao Giro Marília que ainda não tem mais detalhes sobre a execução, mas que ainda representava Clayton e atende a família e deve ir ao Paraná acompanhar o caso. “Advoguei para ele em Marília e depois no Paraná. Comigo sempre foi muito correto e sempre buscamos dar a ele o direito Constitucional de defesa ampla e livre, uma garantia a qualquer cidadão. Lamento por sua morte, especialmente dessa forma violenta”, disse o advogado.
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Conhecido como Cleitinho na região, dirigia duas boates do gênero. Estava em uma picape quando foi atingido por vários tiros. Há marcas de disparos no para-brisas do veículo.
Segundo as primeiras informações colhidas pela polícia, a execução foi cometida por dois homens em uma motocicleta. O garupa atirou diversas vezes. Clayton morreu dentro do veículo.
Dois policiais de São Paulo teriam visto toda a ação e iniciado uma perseguição aos envolvidos, inclusive com troca de tiros, mas ninguém foi ferido ou detido.
Os criminosos teriam fugido por uma região de mata. Ainda não há detalhes sobre motivo da presença dos policiais no local.
