O governador João Doria disse na tarde desta terça-feira em Marília que o governo do Estado está pronto a atender novas necessidades e recursos para controle da epidemia na cidade mas disse que o apoio depende da obediência ao Plano São Paulo de flexibilização.
Doria não citou especificamente momentos em que a prefeitura ignorou as regras do Estado e depois de pedir obediência da cidade disse que a medida é extensiva a todos os municípios.
Durante toda a vigência do plano São Paulo, incluindo a primeira classificação deste ano, quando a cidade foi rebaixada da fase amarela para a laranja, a prefeitura adotou o que o prefeito Daniel Alonso chamou de “adequações funcionais”, que na prática foram formas de burlar as restrições.
Segundo o governador, é momento de “cuidado e resistência a pressões, priorizar vidas, sem vida não há economia, essa é a prioridade”. João Doria afirmou ainda que a economia será retomada com o controle da epidemia. “Retomaremos a economia com a vacina.”
Notícias Relacionadas
Mas evitou conflitos diretos sobre problemas do ano passado. Disse que não é hora de avaliar o passado mas pensar no futuro.
Voltou a atacar o governo federal e o presidente Jair Bolsonaro. Citou momentos em que Bolsonaro criticou a vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com apoio do Butantan, e agora comprada pelo Ministério da Saúde e distribuída a todo o país.
Também fez ataques ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Disse que o desenvolvimento da vacina não teve nenhum recurso do governo federal e que a União ainda não pagou pelas vacinas que já recebeu.
