Marília

Economia mostra sinais de crescimento, diz Acim

Economia mostra sinais de crescimento, diz Acim Economia mostra sinais de crescimento, diz Acim Economia mostra sinais de crescimento, diz Acim Economia mostra sinais de crescimento, diz Acim
Libânio Nunes Oliveira, presidente da Associação Comercial de Marília
Libânio Nunes Oliveira, presidente da Associação Comercial de Marília

O presidente da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), Libânio Victor Nunes de Oliveira, considerou animadores dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que apontam tendência de crescimento para indústria e comércio.

“Os números do Ipea de Produção Industrial registrou alta de 0,2% em agosto diante do mês de julho”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira.

Este indicador busca antecipar os resultados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. O Indicador Ipea de Comércio aponta crescimento de 2,6% nas vendas do varejo ampliado – que inclui os segmentos de material de construção e veículos – na passagem de julho para agosto.

Em relação a agosto do ano passado, o avanço foi de 13,1%. “Este novo indicador tem como objetivo antecipar os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também conduzida pelo IBGE, sendo mais um instrumento de monitoramento da economia”, comentou o presidente da associação comercial local.

De acordo com o pesquisador Leonardo Mello de Carvalho, do Ipea, os índices são positivos, apesar de pequenos. “Embora as questões de natureza fiscal ainda permaneçam como condicionantes da trajetória de médio e longo prazo, o bom desempenho observado nos indicadores mensais de atividade ao longo de 2017 corrobora o diagnóstico de recuperação gradual da economia”, avalia o especialista.

Alguns dados de julho já tinham sido animadores, de acordo com o instituto. O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais mostrou recuo de 0,3% em julho ante junho, mas crescimento de 1,7% em relação a julho de 2016.

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB), registrou alta de 1,1% na passagem de junho para julho.

A construção civil teve o segundo avanço consecutivo, mas o consumo aparente de máquinas e equipamentos recuou, afetado negativamente pela exportação de uma plataforma de petróleo por questões de tributação. “São números que mostram que a situação crítica está sendo superada”, falou Libânio Victor Nunes de Oliveira.