Um comunicado conjunto da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona Norte e o PA (Pronto Atendimento) da zona Sul, que enfrentam repetidos dias de superlotação, especialmente com casos pediátricos, pede que a população procure as unidades básicas ou unidades de saúde da família, mantidas pela prefeitura, para casos de sintomas leves
“Muitos pacientes estão ficando por alguns dias internados nesses pronto-atendimentos, com diagnósticos de bronquiolite, broncopneumonia, descompensação de asma, que necessitam de uso de oxigênio suplementar e medicações endovenosas”, diz o comunicado.
A direção das unidades informou que pacientes com quadros leves devem ficar em observação em casa ou procurar a rede de atenção básica, as UBS (Unidades Básicas de Saúde).
“Sintomas leves como coriza, espirros, tosse, febre, associado a diarreia e vômitos, de início de poucas horas, devem realizar medidas com medicações prescritas pelo médico da UBS”, diz o comunicado.
O serviço de pronto-atendimento concentraria situações como falta de ar (dispneia), febre há mais de três dias, diarreia e vômitos persistentes e com gravidade.
“A espera está mais alta para os pacientes classificados como “azul”, que são de menor prioridade e que deveriam estar em atendimento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde)”, diz o texto.
O dilema é a capacidade de atendimento também nas unidades. Em Algumas das mais movimentadas da cidade, é comum esgotamento de senhas para atendimento nas primeiras horas da manhã, inclusive com orientação ao público para que procure as unidades de UPA e PA.
A sobrecarga e espera nas unidades provocou na semana passada um caso de vandalismo com danos a equipes de cadastro das senhas no PA Sul. O caso foi levado à polícia.