
A empresa Grande Marília, responsável pelas linhas de transporte coletivo nas zonas sul e leste, levou ao Tribunal de Justiça em São Paulo um pedido para liberar aumento de 28% nas tarifas de ônibus da cidade. Não conseguiu .
A Grande Marília apresentou um agravo de instrumento contra decisão que suspendeu efeitos do decreto municipal que aumentava os valores. A medida do prefeito Daniel Alonso previa cobrar R$ 5,75.
“A liminar pretendida exige, para a sua concessão, elementos que evidenciem a probabilidade de provimento do recurso e risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação”, destacou o desembargador Renato Delbianco.
A decisão do relator diz ainda que neste momento não identificou todos os requisitos legais, “motivo pelo qual indefiro a concessão de efeito suspensivo ao agravo”, disse.
Além de rejeitar o pedido, o desembargador abriu prazo para que o deputado estadual e ex-prefeito Vinícius Camarinha apresente sua manifestação no caso.
Vinícius é o autor de uma ação popular que provocou a ordem para suspender o aumento.
A decisão do juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz apontou que o decreto de Daniel para aumentar o valor não mostrou que tenha atendido todos os requisitos legais.