Marília

Empresas de Marília discutem em Brasília multas da greve de caminhoneiros

Empresas de Marília discutem em Brasília multas da greve de caminhoneiros

Duas empresas de Marília, em atuação conjunta com pelo menos mais sete transportadoras de cidades paulistas, do Paraná e Mato Grosso, participaram com representação de um advogado em novo debate sobre as multas milionárias aplicadas pelo governo durante a greve dos caminhoneiros que parou o país em maio deste ano.

O encontro levou diferentes representantes de empresas à Advocacia Geral da União para análise de soluções para as multas. Uma anistia aprovada pelo Congresso foi vetada pelo presidente Michel Temer.

Mas o encontro, a exemplo de outros debates e negociações, terminou sem acordo e com a previsão de mais prazos para a discussão das multas.

Juntas, as duas empresas da cidade levaram multas de R$ 9,6 milhões. Um escritório de advocacia contratado para representar as empresas em forma unificada acompanha as discussões.

A Ghelere, uma empresa com sede no Paraná e filial em Ma´rilia, levou a maior multa, em R$ 9,1 milhões. A empresa Okuma, da cidade, foi multada em R$ 400 mil.

Apesar da representação conjunta, cada empresa precisa montar de forma isolada uma tese de defesa e justificativas. O empresário Paulo Okuma afirmou ao Giro Marília que já reuniu diversos documentos, incluindo fotos, para mostrar que a empresa não tomou decisão alguma para paralisação ou bloqueios.

“A empresa nem usa essa rota onde foram provocadas as multas. Eu desviei por orientação da Polícia Rodoviária. Tenho as informações sobre todas as condutas, mas ainda não há nada resolvido”, explica.

A empresa já recebeu a autuação e apresentou recursos, mas não há pareceres em respostas. “É tudo novo, o país nunca teve essas multas, não há nada de informação e pareceres ainda.”