Uma investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) concluiu que o estudante Mateus Henrique Pereira da Silva, de 16 anos, morto com um tiro no tórax durante uma confusão em chácara de Padre Nobrega, foi atingido por estar na linha de tiro entre os envolvidos na briga, sem qualquer relação com a confusão.
O resultado foi apresentado nesta tarde e mostra que três pessoas teriam partipado do crime: J.M.M, de 18 anos, que está foragido, outro rapaz não identificado e um adolescente de 17 anos, ambos já detidos.
A investigação da Polícia Civil apontou que a briga começou com um desentendimento entre grupos dos bairros Jânio Quadros (zona Norte) e Parque das Azaléias (zona Sul).
“Um amigo do Mateus foi até o banheiro consumir um lança perfume caseiro e o pessoal do Azaléia teria se interessado. Houve um desentendimento. Esse rapaz depois tentou apaziguar a situação, mas conseguiu escapar de uma agressão”, disse o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, que comanda a DIG.
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A polícia apontou ainda que nessa confusão J.M. sacou uma arma e efetuou vários disparos. Um dos tiros atingiu Silva no tórax, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
“A vítima foi morta por erro de execução. Mateus era um menino de boa índole e estava na linha de tiros do executor”, lamentou o delegado.
Magalhães teve a prisão temporária decretada pela Justiça, mas está foragido. “Fizemos buscas em vários endereços, mas ainda não o encontramos”, disse.
Com o menor de idade foi encontrada uma arma que pode ser a usada no homicídio. “Apreendemos um revólver calibre 38 que foi encaminhado para perícia para comprovar se é a arma do crime. A investigação continua para identificar mais suspeitos de participação do assassinato”, finalizou.
