Marília - O Estado de São Paulo derrubou liminar e retoma processo que contrata monitores para escolas cívico-militares, programa que, inclusive, tem unidade em Marília.
O procedimento supera, assim, contestação do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A entidade combate contratação de policiais militares da reserva para atuar como monitores.
Em Marília o programa envolve a escola Benito Martinelli, na zona norte, e, além disso a regional inclui a Lydia Yvone Gomes Marques, de Garça.
As etapas incluem análise de títulos, avaliação da vida pregressa (com apoio da Secretaria da Segurança Pública). Além disso, entrevistas por bancas formadas por representantes das diretorias de ensino.
Os resultados saem em 26 de agosto, com chamados previstos entre 26 de agosto de 4 de setembro. No dia 8 de setembro, os monitores iniciam as atividades das unidades escolares.
Os monitores terão jornada de até 40 horas semanais e passarão por capacitação obrigatória com foco em segurança escolar, bem como cultura de paz. Todos os monitores serão avaliados semestralmente quanto ao desempenho e adaptação ao modelo.
Escolas cívico-militares
A escolha ocorreu por meio de consulta pública com a comunidade escolar, realizada entre março e abril, envolvendo 300 unidades previamente interessadas.
A adesão ao programa exigiu votação favorável de ao menos 50% dos participantes mais um. Como o número de escolas aprovadas superou o limite estabelecido de cem unidades, a Secretaria da Educação aplicou critérios técnicos de desempate, como número de votos, oferta de mais de um nível de ensino e localização geográfica.