
Uma ex-aluna do grupo Uniesp em Marília conseguiu uma ordem judicial para tirar o nome dos registros do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e Serasa por parcelas do Fies, programa de financiamento estudantil, oferecidas em um programa da instituição e não pagas.
O caso envolve situação com muitos estudantes no Estado e que já virou até investigação na Assembleia Legislativa.
N.A.A.B., descobriu o programa, batizado como Uniesp Paga, em 2011. Deveria cumprir alguns requisitos, como assinar o contrato de financiamento junto ao Banco do Brasil, participar de atividades extracurriculares e padrão de notas.
A estudante concluiu o curso em 2015. Disse nação judicial que a universidade vinha pagando as parcelas, mas suspendeu os repasses.
Ela passou a receber cobrança por uma dívida que chega a R$ 39 mil. Teve nome inserido nos cadastros de restrição de crédito e recorreu à Justiça.
A decisão da juíza Angela Martinez Heinrich, da 5ª Vara Cível, determinou a exclusão das ex-aluna dos registros e abriu prazo para que o Banco e o grupo Uniesp, que era responsável pela “Faculdade de Marília” apresentem contestação.