
O desempregado Leandro Pereira Martins, preso no início deste mês acusado de envolvimento na execução de um zelador e uma grávida em bar da zona sul de Marília, está excluído da denúncia. Um exame de DNA mostra que ele não esteve no local do crime e ainda indicou outro possível envolvido: Jonathan Moreira Magalhães.
O advogado Leandro Fernandes Sanchez, defensor do acusado, disse que a investigação conseguiu material genético de e sangue na motocicleta usada na fuga pelos criminosos e também em chinelo abandonado no bar por um dos envolvidos. Martins forneceu espontaneamente o material para o exame, assim como outros réus.
“O resultado apontou negativo e ingressamos com pedido para trancamento da ação penal. Mas o Ministério Público se antecipou e pediu a retirada dele da denúncia”, afirmou o advogado.
O juiz Fabiano da Silva Moreno já aceitou o pedido e excluiu Leandro Martins da acusação. Também já aceitou a denúncia contra o novo acusado e determinou sua prisão preventiva pelo caso. Uma irmã de Jonathan forneceu material para o exame de DNA e foi positivo para o chinelo.
Jonathan já estava preso. Ele é acusado de participação no assassinato estudante Mateus Henrique Pereira da Silva, de 16 anos, em crime ocorrido em novembro do ano passado em uma chácara no distrito de Padre Nóbrega.
Leandro Martins foi inocentado no caso mas segue preso. Ele é réu em um caso com flagrante por porte de arma e também em casos de roubos.
Também são réus no processo Antonio Ferreira Lima, o “Neguinho”, Vitor dos Santos Gonçalves, Tayron Aparecido Ferreira de Abreu e Diego Pereira Pinto, o “Tico”, e Gabriel Augusto de Oliveira (foragido). As penas podem chegar até 110 anos de prisão.