Marília - A Biblioteca da Câmara “Rangel Pietraroia” abre nesta quinta-feira, dia 24, a exposição “Memória e movimento: a trajetória da capoeira em Marília”.
Apresenta imagens e relatos de grupos e mestres que desde a década de 80 formam campeões e promovem a cidadania.
Além de ser um convite a explorar a jornada da capoeira no Brasil e dos mestres em Marília, busca fortalecer a cultura e dar visibilidade a esta arte.
“A exposição está belíssima e por meio dela é possível aprender um pouco mais sobre a história. A capoeira é um instrumento de transformação, de resgate, valorização e resistência cultural”, disse o presidente da Câmara, Danilo Bigeschi.
Ele visitou a mostra antes da abertura com dois acompanhentes ilustres: Edvaldo Pereira dos Santos, o Mestre Pereira, e Carlos Tavares, o internacional Mestre Oriazamb.
Oriazambi, nasceu em Angola, atua na França e passou por Marília, visitou a montagem e destacou a troca de informação.
Educação, cultura e história
“Esse intercâmbio tem vários aspectos, dança, teatro, a língua portuguesa, a educação, cultura e história. Como sabemos a capoeira é brasileira, gerada no Brasil, mas com origens africanas.”
Além disso, destacou que em todos os projetos em que participa orienta visita ao Brasil. “E, da mesma forma, que os brasileiros visitem a África e vejam como é na nossa cultura.”
Mestre Pereira, que colaborou com a exposição com fotos e relatos, destaca que a capoeira rompeu com vínculos e exerceu uma função de liberdade.
“A capoeira é uma luta por trás de uma dança, um símbolo de resistência. Essa foi a estratégia, já que se ela fosse apresentada como uma luta, não seria bem recebida.”
A exposição “Memória e movimento: a trajetória da capoeira em Marília” fica aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, até o dia 22 de agosto.
A Biblioteca da Câmara “Rangel Pietraroia” fica na avenida Carlos Gomes, 213.