
Não é beco, nem estrada rural. A avenida Pedro de Toledo, um dos principais corredores viários do centro até bairros da zona norte, amanheceu com muita trabalho para equipe de limpeza e lixo nas calçadas, sacolas abertas no mato, material reciclável espalhado.
A sujeira mistura conduta irregular de moradores com despejo inadequado e falta de lixeiras de casas e empresas que acabam acumulando os pacotes na porta dos imóveis.
Chuva, enxurrada, animas e movimentação urbana espalham alguma parte do matéria, a sujeira se arrasta e leva os riscos a bueiros e outros imóveis.
O caso foi denunciado pela professora e advogada Cilmara Carreiro que acompanhou o trabalho da equipe de limpeza enquanto fazia caminhada pela pista da Pedro de Toledo, bem em frente aos pontos de sujeira.
“Hoje o parabéns vai para a Equipe de Limpeza Pública da Prefeitura de Marília. E o lamento vai para os moradores e comerciantes da Avenida Pedro de Toledo defronte a pista de caminhada, pois foi possível observar que comerciantes e moradores depositam, diariamente, seus lixos as margens da pista, após a travessa do semáforo”, contou.
Engajada em causas ambientais, a professora lembrou ainda que o descarte é um péssimo exemplo e conduta ainda pior em tempos de epidemia de dengue.
“Sem limpeza e sem consciência da população não há combate à dengue”, diz a professora, que lembra o impacto de eventuais criadouros do mosquito para toda a população, inclusive quem nem tem culpa pela sujeira.