Empresário, rotariano, pioneiro. Roberto Cavallari, 79 anos, falecido no sábado em Marília, recebeu despedida de familiares e amigos com mensagens de pesar, saudades e homenagens. Uma em especial muito marcante, a do filho, o professor Beto Cavallari: “Meu pai, um surfista do interior. Viveu como quis, com dignidade”.
A perda leva um pouco mais da história do crescimento, comércio, obras e ocupação urbana da cidade. Como empresário e investidor, Roberto Cavallari acompanhou negócios da família no comércio de móveis, madeira e expansão imobiliária.
Nos últimos anos atuava especialmente com a Madeicava, madeireira que leva o nome da família no bairro Cavallari.
Como rotariano participou em diferentes projetos sociais, de atendimento comunitário e atuação com serviços de assistência desde a década de 80.
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Tata, como era conhecido pelos amigos, foi sócio do Rotary Marília-Leste, o segundo mais antigo da cidade. Presidente do clube entre 1991 e 1992, integrou diretorias em outras áreas nos muitos anos em que atuou.
Repetia de forma constante mensagens de saudosismo e orgulho por ações desenvolvidas com outros nomes de influência na cidade, como Domingos Oléa, Olindo Grassi, José Nelson de Carvalho e Joji Maruyama.
E como definiu o filho, fez tudo isso com seu jeito. Nem sempre fácil, nem sempre tranquilo, mas sempre intenso. E em muitas das vezes em conversas seguidas por largos sorrisos.
Casado com Célia Maria Grassi Cavallari, além de Beto deixa as filhas Andrea e Juliana e os netos – Tiago, Rafael, Lorenzo, Lucca – além do amigo inseprável, o cão Astholpho.
