O secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, disse na manhã desta quinta-feira durante uma audiência pública na Câmara de Marília, que o sistema de previdência do município deve ter mudanças “doloridas”, incluindo aumento das contribuições e do regime.
O encontro foi realizado para plenário e galerias quase vazios. Apenas dois vereadores dos 13 parlamentares de Marília acompanharam o encontro para apresentação das contas da prefeitura em 2019.
A audiência mostrou que a prefeitura arrecadou 6% a mais que o previsto em 2019 e gastou 11% a mais que o projetado. Terminou o ano com uma dívida de longo prazo na casa dos R$ 305 milhões.
A maior parte deste valor é provocada pelo rombo no Ipremm, que representa quase R$ 170 milhões. Levi Gomes afirmou que a solução é a adoção de medidas “doloridas” que incluem aumento das contribuições.
Uma audiência pública na Câmara de Marília nesta quinta-feira mostrou que a Prefeitura de Marília acumula uma dívida de longo prazo na casa dos R$ 305 milhões.
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O evento, que levou para o plenário equipe da Fazenda e Planejamento Econômico da Prefeitura, foi boicotado pelos vereadores: apenas dois dos 13 parlamentares apareceram.
A maior parte do rombo é provoca pela dívida do Ipremm, o instituto de previdência, que chega perto dos R$ 170 milhões.
“Vai ser obrigado a aumentar contribuição dos funcionários e obrigado a aumentar contribuição da parte patronal. O que vai trazer de tranquilidade, de solução? Nada, absolutamente nada. Falo com a maior tranquilidade, mas me sinto constrangido em dizer porque eu vou tirar do funcionário e não vai trazer solução.”
Segundo o secretário, a solução para o instituto em médio e longo prazos é a adoção de reformas o estatuto e no regime da Previdência na cidade
“Preparem-se. Vamos ter que trabalhar juntos e as medidas serão doloridas. O remédio será amargo.” Ao final, Levi disse que “entristece” a ausência dos vereadores no debate. Afirmou que a audiência vazia deixa “triste e indignado”. Participaram os governistas Marcos Rezende, presidente da Câmara, e José Carlos Albuquerque, líder do prefeito Daniel Alonso na Câmara.
