A feira livre da avenida Sampaio Vidal, a maior de Marília, retomou suas atividades neste domingo com muitos comerciantes e consumidores usando máscaras, movimento bem abaixo do tradicional, muitos idosos e esperança de retomada das atividades.
Fechada pela legislação de quarentena, as feiras receberam autorização para funcionamento a partir da Secretaria Estadual da Agricultura, com várias restrições (veja aqui).
A avenida foi toda sinalizada com marcações no asfalto para os pontos destinados às barracas e os espaços livres obrigatórios. Foi liberada apenas a venda de alimentos: a feira do rolo, bancas de eletrônicos, roupas, brinquedos e outros não estavam lá.
Fiscais da prefeitura trabalharam por longo período na noite e até as primeiras horas da abertura. Apenas uma loja próxima, de utilidades domésticas e produtos em geral, destoou do modelo.
Muitos idosos, com ou sem máscaras, sozinhos ou acompanhados, passaram pelo local.
Em pouco mais de meia hora de circulação, a reportagem do Giro constatou que quase todos os consumidores efetivaram alguma compra, mesmo que em salgados ou pastéis, que levaram em sacolas ou consumindo enquanto andavam. Não houve serviços de mesa.
O feirante Anísio de Souza Antonio, disse que os feirantes dependem da venda diária para sobrevivência e havia muita expectativa pela reabertura.
“A gente tem que agradecer, é um começo. A gente estava sem saber o que fazer, a gente precisava trabalhar. Fome é pior que a doença e se não trabalhar não come. Precisa deixar o povo trabalhar”, disse.
Os vereadores Evandro Galete e João Diniz estiveram na feira no início da manhã e elogiaram a retomada da atividade.
“Se é pra seguir o Estado, está aí, o governo falou para abrir. Agora olha aqui e compara com supermercado. Aqui tudo é aberto, arejado, tem o espaço das barracas, esses feirantes estavam precisando disso.”
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