Uma servidora municipal de Marília enfrentou no sábado um constrangimento quando tentou fazer compras em um supermercado de pequena rede na cidade: não havia cartazes de orientação mas a empresa não aceita o vale contratado pela prefeitura.
A situação pode envolver até discussão de direito do consumidor por falta de informações no estabelecimento, mas não é isolada e ocorre por dúvidas que ainda acompanham o contrato do serviço.
São situações agravadas em situações de instabilidade, como na semana passada quando lojas de grande rede recusaram o cartão.
“Resumindo hoje de manhã fui fazer umas comprinhas e na hora de passar no caixa simplesmente fui informada que não estava aceitando e quando questionei que o mercado deveria informar a caixa simplesmente disse que o problema não era dela”, diz a servidora.
A Secretaria Municipal de Administração informou ao Giro Marília que, por contrato, a empresa deve ter fornecimento em 40 casas comerciais e entre elas três grandes empresas ou redes.
Não há, por lei, possibilidade de especificar quais as casas comerciais nem obrigador que todas sejam mantidas do começo ao fim do contrato, desde que as regras gerais sejam cumpridas.
“Esclareço que, em razão da inconsistência gerada entre fornecedores e a empresa éOvale na última quinta-feira, intervi pessoalmente na questão: tudo foi solucionado no mesmo dia, não havendo outras demandas diante das cláusulas legais firmadas em contato”, disse o secretário Marcos Boldrin.
A Secretaria orienta servidores a acessar a relação das empresas conveniadas antes de fazer suas compras. E se a empresa estiver na lista oficial mas não aceitar o cartão, o caso deve ser registrado na Ouvidoria da Prefeitura para que possam ser tomadas medidas administrativas.