
Um jovem de 27 anos, em férias na praia, alvo de uma das mais amplas operações da Polícia Civil de Marília, evitou a prisão e ainda montou uma fuga surpreendente para escapar da Synthlux, ação promovida para investigar organização criminosa para tráfico de drogas a partir da cidade.
F.D., que está perto de completar 28 anos, teria cancelado um voo de retorno a São Paulo, feito contato com uma operadora de locação de carros e depois desligado o celular.
Antes de tudo isso, recebeu mensagem de outro acusado, C.A., que também é considerado foragido. Há mais dois suspeitos não encontrados pela operação entre 22 nomes de indicados.
O fato de quatro suspeitos estarem foragidos pode ajudar a complicar a vida der quem está preso. Enquanto eles evitam a cadeia, repetidos pedidos e medidas na tentativa de liberar outros acusados são rejeitados na Primeira Vara Criminal de Marília e no Tribunal de Justiça.
A operação, coordenada pelo delegado João Carlos Domingues, da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) se aproxima de 4.000 folhas em documentos, relatórios, identificação de suspeitos e testemunhas.
A investigação tem pouco mais de um ano e prisão temporária prorrogada para 18 acusados. Alguns deles foram alvos também de prisões em flagrantes e já estão até denunciados por tráfico por esta situação.
A investigação sobre a organização, que relata braços da operação em cidades paulistas como Ourinhos, Matão e São Paulo, revela também contatos em outros estados, como cidades no nordeste e em Santa Catarina.
O nome Synthlux é uma combinação de dois fatores diferenciados identificados no caso: a venda de drogas sintéticas e a participação de jovens com vida de luxo, que inclui compra de imóveis, carros, eletrônicos e viagens
Os quatro foragidos estão sujeitos à denúncia e abertura de processo mesmo sem suas manifestações no caso, além da manutenção da ordem de prisão. Geralmente ocorre o desmembramento dos julgamentos para estes casos