Assistência Social

Fumares encerra atividade social na zona rural após 50 anos

Fumares encerra atividade social na zona rural após 50 anos
Fumares encerra modelo de ação social na zona rural após 50 anos

Marília - A Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social) vai deixar sua sede ao lado da rodovia SP-333 em Marilia e encerra modelo de atividade social na zona rural após 50 anos de atividade.

O projeto está em uma mudança de foco pela Secretaria de Assistência Social na cidade e deve transferir o espaço rural para a Secretaria Municipal da Agricultura.e

A previsão oficial é instalar a Fumares na mesa sede da Casa Cidadã, em um imóvel na rua paraíba, 674, no centro da cidade.

Nova sede na Casa Cidadã: Fumares encerra atividade social na zona rural após 50 anos

“O serviço será na modalidade de Serviço de Acolhimento Institucional para pessoas em situação de rua – Casa de Passagem –“, diz um comunicado da Secretaria em resposta ao Giro Marília.

Ação social

O trabalho na zona urbana deve envolver acolhimento, escuta, estudo social, elaboração de planos individuais de acompanhamento. A Fumares vai manter ainda relatórios e/ou prontuários, orientação sociofamiliar e encaminhamentos para a rede de serviços locais.

O projeto prevê desenvolvimento de atividades para convívio familiar, grupal e social. Fará identificação e mobilização de família extensa ou ampliada e desenvolvimento de autonomia pessoal.”

“Fará ações voltadas para o desabrigamento, articulação com outras políticas setoriais e atividades de convívio e de organização da vida cotidiana.”

A previsão é que a mudança aconteça ainda na primeira quinzena deste mês de maio.

Fumares encerra modelo de ação social na zona rural após 50 anos

Fumares, 50 anos

A mudança acontece poucos meses depois a Fumares completar 50 anos de registro jurídico – em dezembro de 1974 e quase 51 de sua criação por lei. Foi iniciativa do então prefeito Pedro Sola.

A criação do serviço deu à Fumares uma área de terreno com 329.435,00. O fim da atividade no local prevê devolução à prefeitura, o que permite redirecionar ocupação.

O espaço ganhou algumas construções, como cozinha, abrigo e estruturas de suporte à produção.

Abrigou pessoas em situação de rua para trabalhos com hortaliças e criação de animais. De forma mais recente, a Fundação terceirizou gestão.

E assumiu novas funções, como gerenciar o sistema do Bom Prato, do governo do Estado, que oferece refeições com preços simbólicos na cidade.