Furto e vandalismo causa transtorno no cemitério de Marília

Morador denuncia furto de placas e danos em flores no cemitério de Marília

Furto e vandalismo causa transtorno no cemitério de Marília
Furto e vandalismo causa transtorno no cemitério de Marília

Marília - Caso de furto e vandalismo no Cemitério da Saudade, causa transtorno e indignação para uma família, que levou o caso à polícia,

É ainda pior pela dificuldade que o aposentado Alberto Carlos Rodrigues Bassan, de 73 anos, enfrentou para tratar do caso.

Ele descobriu pelo telefone o furto de placas e enfeites de bronze na sepulta em que estão seus pais e um filho. Contratou uma moça para limpar o espaço e ela notificou.

Cemitério tem caso de furto e vandalismo
Placas perdidas com prejuízo e dor: cemitério tem caso de furto e vandalismo

Furto de placas

Ouviu que mais sepulturas tiveram perdas semelhantes. Faz visitas rotineiras ao cemitério, esperou a próxima para ir conferir.

Perdeu placas de bronze com identificação de nomes e, entre elas, lápide de bronze com homenagens aos familiares. Os ladrões também levaram argolas de bronze que enfeitam o espaço. E até um crucifixo, símbolo da fé da família.

“É uma forma de vandalismo e que não tem respeito pelas pessoas que estão lá.”

Foi ao local no domingo, também para prestar homenagens e levar novas flores de plástico. Usa o material como enfeites que substitui de tempos em tempos.

E também descobriu o caso de vandalismo. Queimaram as flores nos vasos, ficou sujeira e plástico derretido.

Sem solução

Flores queimadas: cemitério tem furto e vandalismo

A sepultura fica na quadra 49. Decidiu registrar queixa pelos danos, mas passou por cirurgia há pouco tempo, a mulher não deixou. Ao final, ela foi, ele esperou. Sofreu de novo.

No retorno, entretanto, a mulher contou que encontrou apenas uma atendente, que disse não poder fazer nada. Recebeu, apenas, a informação de que poderia procurar o responsável, em um galpão em outro ponto do cemitério, com nova caminhada. O casal desistiu.

“Entendo que a obrigação seria telefonar e alguém vir até a gente, até pela nossa idade, para ver a sepultura, os danos”, conta Alberto. Contudo, lago passou um servidor em moto, que deu atenção e informou que apenas um vigia atua no local.

Ele foi à Polícia Civil nesta segunda-feira, denunciou o caso e, por enquanto, espera apuração oficial.