Saúde e liberdade

Habeas Corpus para 26 pacientes pede em Marília acesso a cannabis medicinal

Pacientes dependem de autorização para transporte de flores e produção de receitas personalizadas

Habeas Corpus para 26 pacientes pede em Marília acesso a cannabis medicinal

Marília - Um habeas Corpus preventivo em nome de 26 pacientes tenta em Marília ordem judicial federal para garantir acesso a tratamento com cannabis medicinal.

Em todos os casos, envolve pacientes da Associação Canábica Maria-Flor que precisam de medicamentos de forma especial.

O pedido central do advogado Lucas Emanuel Ricci Dantas, que represente os 26, é autorização para o transporte das flores de cannabis.

O advogado explica que todos os pacientesrecebem o óleo à base de Cannabis como associados da Maria-Flor. Além disso, associação mantém próprio cultivo, laboratório farmacêutico e todas as condições de produção.

Todavia, são 26 pacientes com patologias que exigem uso vaporizado da Cannabis. Apresentam quadros de dores crônicas, espasticidade e diversos outros problemas.

Ou seja, a entidade necessita de autorização judicial para encaminhar a esses pacientes as flores de acordo com a prescrição.

Apresenta, principalmente, pedido de ordem para que a polícia se abstenha de apreender e destruir as flores dos pacientes.

Além disso, que o Correio Nacional aceite transporte, desde que contenham receita e laudo médico.

Em nome dos 26, o advogado Lucas Emanuel Ricci Dantas tentou, inicialmente, uma ordem na 2ª Vara Federal de Marília. Porém, a resposta encaminhou o caso à Justiça estadual e negou liminar.

O advogado apresentou, então, o Habeas Corpus contra essa decisão. A medida já provocou, inclusive, uma audiência, com manifestação da defesa.

Porém, o desembargador Alexandre de Sanctis, relator do processo, pediu adiamento do julgamento.

Além disso, o caso chegou à Justiça Estadual, mas também sem liminar. Em decisão mna2ª Vara Criminal, a Justiça determinou espera pela decisão do caso federal.