Um encontro entre representantes de diferentes entidades religiosas e da prefeitura nesta quarta lançou em Marília propostas básicas de retomada das celebrações, cultos e outros eventos na cidade.
A reunião apresentou algumas propostas como autorização de retomada com protocolos de saúde – como distanciamento, higienização e controles de acesso – a partir do dia 14.
A regra para o setor deve ser definida apenas na próxima sexta-feira, em reunião do comitê municipal de enfrentamento à epidemia, que deve acontecer de forma virtual às 9h
Além do prazo de reorganização, haveria tempo para acompanhar a evolução da epidemia e evitar que em caso de abertura as celebrações possam ser consideradas responsáveis por evolução de casos.
A manifestação das igrejas mostrou ainda que diferentes setores tinham mais preocupação com a retomada de atividades econômicas para reduzir o impacto social.
Todas as manifestações religiosas indicam aumento na procura por serviços e atendimento social, como alimentação e roupas, acompanhada pelo suspensão dos eventos coletivos que auxiliam na arrecadação para este atendimento.
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O encontro mostrou que pelo grande número e diferença de manifestações religiosas não existe consenso nas demandas. Um grupo minoritário defende abertura imediata e até anunciou no encontro que haveria celebrações já neste final de semana. Houve apoio expressivo para abertura dia 14 e até igrejas que podem adiar a medida.
O Conselho de Pastores, que reúne em torno de 60 líderes de 45 igrejas, defendeu a espera até dia 14 e as principais orientações no protocolo de prevenção.
Segundo comunicado oficial, o encontro teve a participação de 32 representantes de diferentes manifestações religiosas.
O padre Willians Roque de Brito, que representou a Diocese de Marília no encontro, destacou a preocupação com a proteção aos fiéis. e pastores independentes.
“Quando a história for escrita, que nós não sejamos mencionados como cristãos que contribuíram para vulnerabilidade das pessoas”, disse e destacou que é momento para ter “coragem com sabedoria.”
O pastor Domingos Jardim, da Primeira Igreja Batista, disse no encontro que não foi pedir a volta dos cultos, mas da retomada da economia para reduzir o impacto social, desemprego e necessidades gerais da comunidade.
