
Uma representação apresentada pela defesa da tenente-coronel Márcia Cristina Cristal Gomes à Polícia Civil em Marília provocou a abertura de um inquérito para apurar eventuais ofensas cometidas contra ela durante a polêmica sobre apreensão do veículo da vereadora Sílvia Daniela D’Ávila e a denúncia de carteirada no trânsito.
A defesa de Cristal, que hoje responde pelo Estado Maior do Comando de Policiamento do Interior em Bauru – apresentou à polícia reprodução de manifestações do advogado Marcos Rogério Manteiga, de São Paulo, que representou o sargento Alan Fabrício Ferreira no caso.
O Ministério Público Estadual já recebeu as primeiras informações do caso e acompanha a investigação, uma medida de praxe na instauração de inquéritos. O promotor Gilson César Augusto da Silva deve receber o resultado final da apuração.
Embora o caso trate de mensagens divulgadas em setembro, o inquérito foi distribuído neste mês ao MP. A representação pela investigação é assinada pelo advogado e oficial da PM Fernando Marcos Bigeschi.
“O advogado vem caluniando e difamando-a através das redes sociais”, diz a representação apresentada à polícia.
A acusação de carteirada aconteceu depois de o carro da vereador ser apreendido durante uma blitz de trânsito. A comandante teria telefonado ao sargento com odem para não recolher o veículo, que já estava no guincho.
O caso provocou a abertura de uma Comissão Processante contra a vereadora, que acabou arquivado, e um inquérito policial militar, que tramitou em sigilo.