
O juiz Paulo Gustavo Ferrari, da segunda vara criminal de Marília, decretou a prisão preventiva de Geni de Andrade Silva, 62 anos, acusada de tentar matar a irmã com princípio de incêndio na casa em que elas vivem na zona norte da cidade.
Ela cometeu o crime na quarta-feira – dia 29 – ao iniciar um incêndio na edícula em vivia e depois atear fogo a um sofá da casa da frente, onde mora a irmã, de 52 anos de idade.
Além do fogo, a mulher teria trancado o portão e dito “agora você tem que ficar aí trancada e morrer queimada”. Um vizinho ouviu pedidos de socorro e ajudou a vítima a sair da casa. Os bombeiros controlaram o fogo.
Geni foi detida pouco depois em área próxima à residência e teria confessado o crime. A decisão judicial homologa a prisão e a mantém por tempo indeterminado enquanto o caso é processado. A Defensoria Pública havia pedido a liberdade provisória da acusada.
Segundo o juiz, a prisão deve ser mantida em função da gravidade do caso e para garantir a aplicação da lei, já que há informações de que a mulher teria tentando deixar a cidade.
“Embora a averiguada não ostente antecedentes criminais capazes de gerar reincidência, trata-se de delito cuja pena máxima reclusiva é superior a quatro anos e as circunstâncias do caso recomendam, ao menos por ora, a manutenção da segregação cautelar para garantia da ordem pública.”, destacou.