A terceira vara criminal de Marília aguarda apenas duas manifestações em alegações finais para encami9nhar a primeira etapa de julgamento de seis acusados pela morte de uma mulher grávida e um zelador em execução cometida na zona sul de Marília em 2020.
O caso envolve réus presos que tiveram suas detenções prorrogadas em julho deste ano. O Ministério Público e a Defensoria já apresentaram suas alegações.
Deigo Pereira Pinto; Jonathan Moreira Magalhães; Antonio Marcos Ferreira Lima; Vitor dos Santos Gonçalves; Tayron Aparecido Ferreira e Gabriel Augusto de Oliveira. são acusados de organizar uma execução contra o zelador Manoel da Silva Barretos, 36 anos, que provocou também a morte de Carla da Silva Moraes, atingida com um tiro no pescoço em 2020.
Na decisão que prorrogou as prisões, a Justiça destacou que Antonio Carlos, Tayron, Diego, Jonathan e Vitor são reincidentes em crimes.
“Antonio Carlos e Jonathan também ostentam maus antecedentes. Tayron responde a outro processo, pela prática de delito de tráfico de drogas; e Diego estava em liberdade provisória quando de sua prisão em flagrante, além de responder a outros processos”, destacou a decisão.
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Já Gabriel, apesar de primário, responde a outros processos por delitos previstos na Lei de Armas.
O crime teria sido provocado por uma cobrança de dívida por drogas contra um irmão do zelador. Segundo a investigação do caso, Manoel foi morto para evitar retaliação e facilitar a cobrança.
Os seis detidos respondem a acusações de duplo homicídio triplamente qualificados (motivo torpe, meio que resultou em perigo comum, e recurso que dificultou a defesa da vítima), além de provocar aborto sem o consentimento da gestante, e duas tentativas de assassinato.
A esposa de Barreto e o marido da gestante, que estavam no local, também teriam sido alvos, mas uma arma falhou e o atirador errou os disparos.
