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Justiça manda camelódromo desocupar ferrovia em Marília

Justiça manda reintegrar área de ferrovia ocupada por expansão do camelódromo em Marília

Justiça manda camelódromo desocupar ferrovia em Marília
Justiça manda camelódromo desocupar ferrovia em Marília

Marília e São Paulo - A Vara da Fazenda Pública na Justiça de Marília manda expansão de camelódromo desocupar área de ferrovia no centro da cidade em reintegração de posse para a Rumo Malha Paulista.

A decisão, em ‘tutela de urgência’, atende um pedido liminar da Rumo que tratou na Justiça federal por quase seis anos até chegar à Vara da Fazenda.

No despacho, o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz destaca que uma proposta de acordo para desocupação não avançou.

A área é, primordialmente, uma expansão do camelódromo. Além da ocupação, o espaço enfrenta discussão de condições de segurança, em outro processo. O Corpo de Bombeiros, inclusive, negou AVCB.

“Os invasores da área discutida se propuseram a desocupá-la no mês de janeiro de 2025…Conforme petição e fotografias o esbulho possessório persiste”, justifica.

Na decisão em que manda desocupar ferrovia, a Justiça aponta que a presença do camelódromo impede a operação de malha. “Imprescindível à melhoria da infraestrutura logística”. Cita até escoamento da produção agrícola paulista para o Porto de Santos.

“Inexiste, salvo melhor juízo, base legal ou contratual para a ocupação da área em disputa…Meses se passaram após a data-limite para desocupação.”

A decisão não estipula prazo para saída e nem qualquer regulamentação para o modelo de desocupação.

“Ante o exposto, defiro a tutela de urgência, para o fim de determinar a reintegração de posse da área em favor de Rumo Malha Paulista.”