
A rede de apoio formada em volta da estudante Giovana Vitória Santos de Almeida em Marília – submetida a um transplante de medula no dia 20 – ampliou sua atuação com a divulgação de casos de diversos pacientes e potencializa campanhas por doação de medula óssea.
Giovana entrou no terceiro dia de tratamento após o transplante. Está ansiosa mas passa bem e os exames mostram resultados previstos, sem surpresas.
E de forma paralela a essas informações, páginas da família em redes sociais, amigos e grupos de combate à Leucemia aproveitam a visibilidade do caso para tratar a importância da doação
O cadastro dos interessados em se tornar doadores de medula óssea é feito no Hemocentro ou bancos de sangue públicos nas cidades. Os dados são agrupados em um registro único e nacional (REDOME).
Para doar é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas. A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções.
O procedimento leva em torno de 90 minutos. A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.