
Um projeto que vai unir a Emdurb e a secretaria Municipal de Direitos Humanos deve estabelecer em Marília um programa de regulamentação de celebrações e cultos de manifestações religiosas com matriz africana, como a umbanda, no cemitério de Marília.
O debate foi provocado por demandas de pais-de-santo, mães-de-santo e frequentadores das celebrações que levaram o caso ao Conselho de Igualdade de Marília após denúncia de um morador de Avencas que teria recebido pedido para retirar oferendas deixadas em celebração no cemitério do distrito.
A proposta inicial é estabelecer programa de horários e dias da semana, além de um espaço fixo para realização das oferendas.
“Com segurança, sem riscos de marginalização ou discriminação por intolerância, garantindo respeito e a liberdade religiosa”, diz um texto oficial sobre o projeto.
O fluxo deve ser formalizado em documento que será formado em reuniões com representantes das diferentes manifestações e visitas ao cemitério da cidade.
“A Secretaria de Direitos Humanos vem cumprindo seu papel de mediadora até mesmo de canal de denúncias contra as intolerâncias, preconceitos e discriminação, garantindo direito universal, que é liberdade religiosa”, disse o secretário
Segundo o presidente da Emdurb, Valdeci Fogaça, disse que as medidas são “fundamentais para uma sociedade justa e igualitária, jogando um papel importante para nossa sociedade”.