Marília

Mãe guerreira; gratidão, traumas – Seis meses pós-transplante, família conta luta de Giovanna

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Mãe guerreira; gratidão, traumas – Seis meses pós-transplante, família conta luta de Giovanna

Giovanna Vitória, 17 anos, estudante, nasceu no dia 28 de julho de 2003. Renasceu em 20 de janeiro de 2021. Seis meses depois, mensagens contam na internet a história da luta por trás deste renascimento, resultado de um transplante de medula óssea. Giovanna foi diagnosticada com leucemia em 2019.

As mensagens em redes sociais falam da fé que é uma das marcas da família, destacam a luta da mãe “guerreira em dobro” e mostram os traumas e desafios do pós-câncer. Valem para quem quer conhecer, para quem está na luta ou já passou por ela. E emocionam.

“Ser mãe de uma filha com câncer é receber o resultado do exame e se ver no desespero. É segurar seu filho nos braços e desejar que o diagnóstico tenha sido um erro. É tocar sua cria pela ponta dos dedos esterilizados em álcool gel. É ver o alimento entrando pela sonda e torcer para a quantidade seja suficiente”, diz a mensagem, (leia a íntegra).

Torcer por uma remissão, se incomodar com as punções e manobras, ver picadas e mais picadas para exames e não respirar enquanto o resultado não aparece são outras situações lembradas.

Os textos falam também sobre a chance de ter gratidão (leia aqui). “Gratidão a Deus, ao doador, à equipe medica #hospitalbaseriopreto, à equipe medica #hemocentromarilia e a todos que oraram e nos ajudaram e nos deram forças para chegarmos até aqui.”

E Giovanna vai além. Relata seus traumas, uma sensação de luto pós-câncer e uma análise de todo o processo de tratamento.

“As pessoas falam muito sobre a vida de um paciente oncológico mas quase ninguém fala sobre como é a vida depois de ter câncer. Como é ser sobrevivente do câncer. Por vezes eu me senti angustiada e perdida.”

A mensagem diz que após o diagnóstico há pouco tempo para digerir as informações.

“A gente foca tanto nesse processo de cura e de ficar bem que a gente não pensa em outras coisas. E quando acaba a gente não consegue configurar o trauma que aconteceu na nossa vida.” Você pode conferir o vídeo na página de Giovanna.