O projeto de mapeamento da cidade através de sensoriamento remoto, com imagens produzidas por satélites, começa a identificar áreas contaminadas, situação de degradação ambiental e áreas de riscos para população vizinha em bairros de Marília.
Segundo Cassiano Rodrigues Leite, Chefe do Meio Ambiente e Gestor Ambiental, o projeto cumpre as orientações do Programa Município Verde Azul na diretiva “uso do solo”, que objetiva incentivar as cidades participantes a conhecer melhor seus territórios.
“Neste primeiro momento, elaboramos 11 mapas através de sensoriamento remoto, onde identificamos locais contaminados, pontos de extrações minerais e áreas de processos geodinâmicos, com potencial risco de deslizamentos de terra em períodos chuvosos. Ainda identificamos áreas que sofrem constantes queimadas urbanas, que facilitarão na fiscalização deste crime ambiental.”
Cassiano Rodrigues leite disse ainda que a prefeitura agora está investindo no cálculo da cobertura vegetal do município para verificar volume de arborização produzindo oxigênio e realizando o sequestro do carbono, para equilibrar com o quanto emitimos de CO2.
A proposta é identificar áreas com falta de arborização e necessidade de plantio. Além disso, a prefeitura levanta dados sobre a flora local.
Os cursos e ferramentas para elaboração dos mapas sensoriais são fornecidos gratuitamente pelo Programa Município Verde Azul e os dados para pesquisa são extraídos dos sites dos Governos Estadual e Federal, como Cetesb, INPE e DataGeo.