A Prefeitura de Marília deve fazer em 2018 um processo de venda de imóveis municipais sem uso, incluindo o Parque Aquático abandonado, como forma de arrecadar recursos para cobrir rombo e criar fundo de recursos do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília).
A proposta, que depende de um planejamento, levantamento dos imóveis, aprovação da Câmara para alienação, foi apresentada pelo secretário da Fazenda, Levi Gomes, durante audiência com vereadores.
A remodelação do parque, que aparece em relação de 58 obras listadas pela proposta de Orçamento da Prefeitura, foi descartada por Levi Gomes
“Aquilo é um elefante branco, precisamos eliminar aquilo. Não vejo possibilidade nenhuma de investir lá, de reformar, o momento atual não é para isso e não será feito”
Segundo o secretário, a venda dos imóveis deve acompanhar reorganização do Ipremm e ele avisou: “não tem solução tranquila, uma solução um pouco mais dolorosa, não estamos atropelando, para que possamos fazer os ajustes a partir do ano que vem”, disse.
Levi Gomes disse que os imóveis listados para venda “na verdade não servem pra nada, a não ser pra dar despesa, juntar mato e dar problema”. Não foram divulgados endereços ou valores projetados.
O secretário explicou que a reestruturação do Ipremm envolve previsão de fazer caixa e constituir fundo para que o Instituto possa assumir parte maior da folha de pagamento dos aposentados, que hoje depende da prefeitura.
“Vamos chegar a dezembro com transferência de quase R$ 70 milhões ao Ipremm imagine R$ 70 milhões sobrando aqui, imagine o que poderia ser feito”, disse Levi.