Marília

Marília é 15ª do Estado em Desenvolvimento, aponta Firjan

Marília é 15ª do Estado em Desenvolvimento, aponta Firjan

Marília foi em 2011 a 15º do Estado em Desenvolvimento e qualidade de vida e 19ª do país, segundo estudo divulgado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) que calcula todos os anos o índice com base em dados de educação, saúde e emprego e renda. A cidade foi considerada município com alto desenvolvimento, integra seleto grupo de 6% dos municípios no país – 22% no Estado.

O estudo revela queda em relação a 2010, quando a cidade ocupou a 7º posição e registrou índices mais altos, e mostra que economia e indicadores sociais acompanharam crise política do município, que em 2012 acabou provocando renúncia do ex-prefeito Mário Bulgarelli.

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – foi criado em 2008 e é feito com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

De leitura simples, o índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.

Em 2011, Marília atingiu índice 0,8760. O destaque foi a educação, que bateu índices de 0,9711. Saúde com 0,8950 e Emprego e Renda, com 0,7618, fecharam o quadro na cidade. Em 2010, ano da melhor avaliação da cidade, Marília atingiu 0,8840.

O resultado mostra que a cidade tem serviços de educação e saúde em alto padrão de desenvolvimento, mas emprego e renda em níveis moderados. Que já foram piores. Em 2009 este índice era de 0,7453.

A boa notícia sobre estes dados é que, segundo a Firjan, o estudo mostra um cenário nacional de desaceleração da geração de empregos e menor crescimento da renda. Ou seja, em geral Edicação e Saúde foram os destaques para manter os níveis de desenvolvimento nas cidades.

Com os números, op índice gera um ranking de desenvolvimento, que indica Louveira, na região de Campinas, como a melhor cidade do país nos três quesitos, com São José do Rio Preto em segundo lugar. As 11 primeiras cidades na classificação nacional ficam em São Paulo.

São Caetano, Barueri, Santos, Votuporanga e Amparo fecham a lista das cidades com índices acima de 0,9,Vinhedo, Indaiatuba, Jundiaí, Atibaia, Itatiba, Bauru e Cajamar, 17º, são as outras cidades paulistas à frente de Marília no ranking do país. Representa dizer que Campinas (24º), Ribeirão Preto (28º) e Sorocaba (29º)  foram alguns municípios com índices piores em 2011.

REGIÃO

O bom desempenho da cidade não ajuda muito os municípios vizinhos, que despencam no índice em função dos baixos índices de emprego e renda. Vera Cruz, com índice geral de 0,7455, é a 875ª do país. Oriente cai um pouco mais, vai ao 1263 lugar com índice geral de 0,7216. Ocauçu, com índice geral de 0,6848 está na 1879ª posição no país. 

Assis ocupa a 190ª posição, tem índice de alto desenvolvimento, com 0,8226, pouco acima de Ourinhos, a cidade com status 201 e pindice de 0,8202. Garça ocupa a 327ª posição, com índice de 0,8015 e Tupã é 667ª no país, com índice de 0,7649. 

PAÍS

Eem nível nacional, o IFDM-Educação atingiu 0,7355 ponto e foi o indicador que mais cresceu em relação a 2010 (3,9%). O crescimento ocorreu em 81% dos municípios e refletiu, principalmente, o aumento das notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 3.921 cidades (70,4% do total).

O IFDM-Saúde cresceu 2,1% em 2011, atingindo 0,7387 ponto e com melhora no indicador em 65% dos municípios. Os resultados refletem a evolução de todas as variáveis que compõem o IFDM-Saúde, em especial do indicador de internações sensíveis à atenção básica, que teve um incremento de 3,6%.

Já o IFDM- Emprego e Renda foi o único que recuou em 2011, passando de 0,7261 para 0,7219 ponto (-0,6%). O número de municípios com alto desenvolvimento caiu de 124 para 97, enquanto o de municípios com baixo desenvolvimento aumentou de 1.624 para 1.686.

Os dados refletem a desaceleração da economia brasileira naquele ano, quando o saldo de geração de postos de trabalho com carteira assinada foi 23% inferior ao registrado no ano anterior. O estudo completo pode ser acessado no site da Firjan para o estudo (http://www.firjan.org.br/ifdm/).