Comerciantes, profissionais liberais e autônomos em Marília, Garça e Araçatuba, entre outras cidades do Oeste Paulista, organizam a partir de grupos em redes sociais manifestações contra as medidas de fechamento do comércio como restrição de pessoas para controle do coronavírus.
A manifestação em Marília provocou mensagens com duas convocações diferentes, uma para 14h no centro e outra às 15h, em frente à prefeitura, mesmo local e horário de um encontro que deve reunir o prefeito Daniel Alonso, vereadores, lideranças de diferentes entidades e profissionais da saúde.
Em Araçatuba a manifestação é convocada para este sábado, às 10h. Em Garça os manifestantes articulam uma manifestação para o final de semana, com indicação de protesto no domingo, às 16h.
As iniciativas acompanham protesto promovido em Maringá, cidade que tem sido adotada como exemplo para ações de desenvolvimento em Marília e outros municípios.
A ideia é que os manifestantes promovam carretas e buzinaço sem contato físico pessoal para pedir a flexibilização das regras de calamidade, liberando as atividades do setor com restrições à circulação de pessoas nas chamadas faixas de risco, como idosos, pacientes com sintomas de gripe ou problemas respiratórios e imunodepressivos.
Notícias Relacionadas
Fora dos grupos de organização, as mensagens em páginas de Facebook e outras redes que permitem discussões públicas envolvem reações a favor e contra a medida.
Como no debate estabelecido em todo o país, as mensagens trocam vídeos e manifestações de médicos, economistas, autoridades e lideranças a favor e contra a flexibilização das medidas.
Além dos decretos de calamidade e emergência nos municípios, as manifestações precisam superar ou enfrentar com desobediência um decreto estadual do governador João Dória, que determinou fechamento do comércio em todo o Estado.
O Sindicato do Comércio Varejista de Marília e região já manifestou apoio às mobilizações e promove desde a quarta-feira divulgação de mensagens e informativos em que pede a abertura do comércio na cidade, medidas alternativas de controle do coronavírus e ações para conter crise econômica e desemprego.
