Marília

Marília reduz número de pacientes graves em unidades de pronto atendimento

Marília reduz número de pacientes graves em unidades de pronto atendimento

A Secretaria Municipal de Saúde em Marília aponta nesta quarta-feira sinais de redução nos casos graves de Covid e transmissão em unidades de saúde de pronto  e embora mantenha alto uso de UTIs nesta quarta não tinha pacientes intubados na fila por vagas de hospítais. Mas não é hora de comemorar.

Ocupação ainda é alta na cidade e a Saúde pede mais atenção às medidas de controle: usar máscaras, higienizar mãos, manter distanciamento, evitar aglomerações mesmo em reuniões familiares e eventos de final de semana. A onda de frio incentiva ocupação em ambientes fechados e situações de risco. A vacinação avança, a imunização caminha para reduzir casos graves mas não elimina totalmente a transmissão.

Além da queda de casos graves nas unidades, a taxa de ocupação em enfermarias de hospitais ficou em 77% após longo período de sobrecarga.O Pronto Atendimento da Zona Sul, primeira unidade reestruturada para a epidemia, registrou na tarde da terça vagas em leitos transitórios. 

Na manhã de hoje, o PA zerou internações de UTI e IOT (Intubação Orotraqueal), dois pacientes em enfermaria e um em Máscara Hudson, um dispositivo para administrar oxigênio. A UPA da Zona Norte tinha um paciente em UTI e IOT zerada, duas pessoas em enfermaria e uma em Máscara Hudson.

O polo Covid criado na UBS do bairro Nova Marília tinha quatro pacientes em enfermaria. Os números representam que a cidade começou o dia sem pacientes intubados fora de hospitais e na fila por vagas.

O secretário Cássio Luiz Pinto Júnior disse que ainda não é momento para afrouxar as medidas de controle, mas considera o quadro em evolução e de boas notícias. “Ainda é muito grave, mas vamos vencer”, divulgou.

“Conseguiremos controlar porta de entrada em hospitais se a população continuar ajudando com cuidados, senão a curva de transmissão podfe subir e os hospitais continuarem lotados. Agora é hora de reforçar prevenção, atendimento aos protocolos, atenção maior ain da neste momento para manter a redução.”

Cássio Pinto acredita que a tendência é de baixa nos leitos de UTI nos próximos dias. Na terça a cidade teve momento com 98% de ocupação em hospitais, uma situação que já se repetiu de forma momentânea em outros dias. Para o secretário, a cidade pode entrar em tendência de forte

“Mas não podemos comemorar, apenas continuar o trabalho, e não passar a falsa impressão que já está tudo bem pois podemos ter inversão da curva”, disse.

Segundo o secretário, a redução no PA e UPA alivia a sobrecarga mas a cidade ainda vive altos índices de ocupação e a região continua colapsada. Descaso na prevenção, onda de frio com ambientes mais fechados e agravamento de crises respiratórias podem mudar o quadro.