
Uma lista com 39 medicamentos em fata para distribuição à população em Marília na rede pública de saúde aponta pouco mais de 30% de casos com encaminhamento para disputa com fornecedores a partir do departamento jurídico – 14 dos medicamentos -.
A lista aponta ainda seis casos em que a falta de medicamentos está relacionada à divergência durante conferência de entrega, erro de empresa na cotação ou erro na quantidade enviada.
Os casos restantes, em torno de 49%, são de processos em compra com previsão de chegada entre fevereiro e março.
A lista inclui medicamentos para tratar hipertensão, convulsões, programas de saúde mental, antibióticos, oftalmologia e até antialérgicos.
Os dados foram compilados em 9 de fevereiro e inseridos em uma lista do dia 14, mas a falta de medicamentos em alguns dos casos é bem mais antiga.
A Cefalexina, por exemplo, um antibiótico indicado para diferentes tipos de infecções, aparecia já no relatório de 28 de dezembro como entrega em atraso. A previsão era a primeira a quinzena de janeiro.
Não houve entrega, o medicamento seguiu nas listas seguintes e agora aparece como sem previsão de entrega e em encaminhamento ao departamento jurídico.
Há situações ‘híbridas’, como do medicamento beclometasona, indicado para asma, em que há falta de produtos com duas diferentes configurações de doses. Na mais fraca delas, é um caso de disputa jurídica. A dose mais alta espera compra pela prefeitura.