
Um levantamento do Consórcio VOA SE, da Rede Voa de gestão de aeroportos no programa de concessões no Estado, mostra que Marília recebeu até outubro deste ano 4.225 voos oficiais e foi a segunda cidade em movimento de voos e passageiros entre as 11 gerenciadas pela empresa.
A lista inclui aeroportos de cidades maiores, como Bauru, Franca e Sorocaba; do mesmo porte de Marília, como Araraquara e São Carlos, e menores – como Avaré, Guaratinguetá, Registro e São Manuel. A primeira é também a cidade com o maior aeroporto em gestão pela Voa, Ribeirão Preto.
O número de voos em Marília movimentou 31.416 passageiros. Não foram divulgados dados completos de todos os aeroportos, mas a condição de Marília foi publicada em mensagem em que a rede Voa confirma investimentos para o novo terminal em 2024.
A rede Voa assumiu o aeroporto efetivamente em abril de 2022. Até dezembro daquele ano recebeu 2.402 movimentações aéreas.
Os números e o alto índice de movimento impressionam também porque a cidade tem poucas rotas comerciais permanentes. Apenas a Azul opera na cidade com voos para Campinas. Marília não tem voos regulares para grandes centros turísticos.
Mas a cidade tem grande movimentação de aviação executiva, pequenas aeronaves e suporte, tanto pela atração em negócios para toda região quanto para serviços. É um ponto tradicional em manutenção de aeronaves.
Inaugurado em 1938 com forte atuação do pioneiro Frank Miloye Milenkovich – que hoje dá o nome ao espaço – o aeroporto fez história a partir da década de 60 com voos executivos, especialmente para as regiões de Mato Grosso e Paraná
Essa movimentação revelou grandes nomes de pilotos e deu origem à TAM, surgida como Táxi Aéreo Marília e depois transformada na empresa que hoje usa o nome de Latam.