
A Prefeitura de Marília atualizou no início desta tarde os dados de dengue e atendimentos reguistrados desde o início do ano e mostra 635 casos confirmados entre 2.064 notificações de sintomas da doença.
A cidade decretou nesta terça-feira situação de emergência por evolução da dengue na cidade, em relato de estado de epidemia e criação de comitê de enfrentamento da doença e do Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus.
Os números consideram dados registrados até 5 de fevereiro. No relatório anterior, com registros até 29 de janeiro, eram 347 casos. O aumento é de 82% somente na evolução desde ano.
Na segunda-feira a prefeitura já havia relatado 2.500 avaliações em residências e pontos comerciais por dia na cidade e reforço de ações em bairros da zona norte em função da maior incidência dos registros de dengue naquela região. FOi ampliado o número de agentes de combate às endemias para a tarefa nos bairros Castelo Branco e Palmital, que estão sob a abrangência da Unidade de Saúde da Família (USF) JK.
A condição de emergência autoriza medidas administrativas que facilitam direcionamento de equipes de outras áreas e pode envolver ainda uso de equipamentos, contratações e gastos com dispensa de licitação.
O comitê reúne coordenação de serviços de saúde, limpeza, suprimentos e comunicação. O secretário da Saúde, Osvaldo Ferioli, não foi incluído na lista de nomeados.
O decreto aponta “altíssimo índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, o que evidencia com o atual estado de epidemia em que se encontra o Município de Marília”.
E considera tendência de aumento de casos nas próximas semanas, devido ao aumento de circulação de pessoas, tendo em vista o término das férias, retorno as aulas, retorno de viagens (importação de vírus) e Carnaval.
A publicação é feita quase três meses depois de a cidade entrar em alerta pelo aumento de casos, identificado em novembro do ano passado.
Veja abaixo o total de casos, os pontos de atendimento responsáveis pelos registros e o número de notificações: