Marília

Marília tem epidemia de dengue; saúde ‘tranquiliza e alerta’

Ricardo Mustafá, secretário da Saúde, com o prefeito Daniel Alonso: ‘normalidade’
Ricardo Mustafá, secretário da Saúde, com o prefeito Daniel Alonso: ‘normalidade’

Marília atingiu nesta semana 378 casos autóctones de dengue – contraídos na própria cidade – e superou o limite de número mínimo para considerar uma epidemia da doença: 150 por grupo de cem mil habitantes.

Os números foram divulgados em um comunicado em que a Saúde pretende “tranquilizar e ao mesmo tempo alertar a população” sobre o combate à doença.

“Dizer que uma cidade encontra-se em epidemia não é motivo de alarde ou pânico, temos efetuados todos os esforços para conter o avanço da doença. Nossos servidores têm trabalhado com seriedade e comprometimento, seguindo todas as recomendações técnicas, inclusive com o apoio da Sucen”, disse o secretário da Saúde, Ricardo Mustafá.

Segundo a nota oficial, a prefeitura considera a situação como “normalidade, se comparado com outros municípios da região”. O texto cita 239 mil casos no Estado, com 60 óbitos.

O boletim epidemiológico desta sexta aponta 21 casos importados e 1995 notificações de suspeita de dengue, dos quais 911 casos descartados e 696 casos que aguardam o resultado final.

Os números oficiais não consideram situações em que os pacientes não procuraram rede de saúde. São situações em que os sintomas não foram tão agressivos ou os pacientes evitaram o atendimento público.

A nota oficial lembrou ainda a epidemia de 2015 e indicou “mais de 50 mil casos positivos e 37 óbitos”.