Uma brecha deixada na decisão do Tribunal de Justiça contra a flexibilização da quarentena em Marília e as possibilidades de progressão no plano São Paulo de flexibilização a partir de sexta-feira vão deixar bares e restaurantes abertos em Marília mesmo sem regras especificas de regulamentação.
O Tribunal suspendeu na sexta-feira trechos da lei municipal usada pelo prefeito Daniel Alonso para autorizar abertura, além do decreto que estabelecia os critérios de funcionamento dos bares. Mas o Tribunal não suspendeu o artigo da lei que autoriza o funcionamento do setor.
Na prática, nada muda em nenhum setor pelo menos até terça-feira. A Prefeitura ainda não foi notificada, o que só deve acontecer na segunda. Qualquer mudança na legislaçlão seria divulgada na terça. Em tese, as novas regras deve prever comércio em geral e shopping abertos com quatro horas por dia; bares e restaurantes abertos, fechamento de academias e salões.
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Na sexta-feira o governo do Estado prevê uma nova classificação das regiões no plano de flexibilização. Marília e região estão na faixa laranja, mas os índices revelados nesta semana projetam um avanço, no mínimo, para a faixa amarela, que já autoriza os bares e restaurantes.
A reclassificação também permitiria a volta de salões de beleza e barbearias. Para abrir mais, a cidade teria que avançar duas fases e atingir a faixa verde. Pelos índices do Estado falta pouco para isso. Mas envolve um controle muito rigoroso da epidemia em toda a região.
