A Prefeitura de Marília encaminhou para a Câmara projeto de lei que fixa o orçamento geral da cidade em 2022 com a previsão de R$ 1,299 bilhão para gestão de serviços, investimentos e manutenção da cidade no próximo ano.
O valor é 17,5% maior que o previsto para orçamento de 2021. Nos últimos 12 meses a inflação acumulada calculada pelo IBGE foi de 10,25%. Educação, com R$ 277.685.200 será a pasta com maior volume de recursos. Saúde vem em segundo lugar com R$ 265.223.000 e Administração com R$ 100.513.000.
A pasta de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico terá o menor valor, com R$ 2.174.000, seguida por Direitos Humanos com R$ 2.195.000 e Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com R$ 2.459.000.
Obras Públicas terá recursos de R$ 57.737.000 e Limpeza e Meio Ambiente fica com R$ 44.788.000.
Os gastos com pessoal e encargos sociais representam a maior despesa, com projeção de R$ 382.740.200.
O projeto do orçamento estima ainda recursos de R$ 22.831.000 para o Daem; R$ 13.700.000 para a Emdurb; R$ 180.280.000 para o Ipremm; R$ 428.000 para a Fumares e R$ 32.268.000 para a Fumes, sobre a qual a cidade não tem gestão, só gerencia os repasses.
IMPOSTOS
O prefeito Daniel Alonso projeta uma arrecadação de R$ 93 milhões com Imposto Predial e Territorial urbano – 6.89% a mais que em 2021 –.
A receita com Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deve ser R$ 106.950.000, um valor 18% maior que o projetado para 2021. Esta receita inclui, por exemplo, repasse de impostos pela cobrança em pedágios de rodovias na região.
O ITBI (Imposto Sobre Transferência de Bens Inter vivos) deve representar uma arrecadação de R$ 26.090.500 no ano. A prefeitura estima ainda receber R$ 53 milhões em cota parte do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores) a ser pago a partir de janeiro.
Veja a íntegra do projeto com detalhes da receta e despesas.