O Ministério da Saúde validou a imunização de pessoas que receberam vacinas de 25 lotes da CoronaVac que soram suspensos e interditados pela Anvisa, em alguns casos até dois meses depois de as vacinas circularam. A medida destaca que as pessoas atendidas não vão precisar tomar nova dose da vacina.
A decisão atende 4.640 doses usadas em duas ações de imunização em Marília, nos dias 22 e 23 de julho para vacinação de pessoas com mais de 25 anos. Quando os lotes foram interditados, todos os pacientes já haviam superado o período de 30 dias de monitoramento definido pela agência.
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O recolhimento dos lotes foi definido após análise de que os dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina CoronaVac em condições satisfatórias de Boas Práticas de Fabricação.
“O Programa Nacional de Imunizações (PNI) define que aqueles indivíduos que tenham recebido doses da vacina Covid-19 Coronavac/Sinovac/Butantan dos lotes interditados pela Anvisa (202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H, L202106038) poderão ter suas doses consideradas como VÁLIDAS, não havendo necessidade de revacinação destes indivíduos”, diz a nova nota técnica.
