O Monitor de Secas, um mapeamento desenvolvido pela ANA (Agência Nacional das Águas) mostra que a região de Marília enfrente um estado de situação grave por estiagem com situações mais críticas em regiões próximas.
O mapa, atualizado no dia 18,aponta situação extrema em grande faixa do Oeste Paulista e Excepcional no noroeste, que inclui São José do Rio Preto.
Segundo a agência, as chuvas abaixo da média nos últimos meses provocou o avanço da seca extrema (na porção central e oeste, da seca grave (S2) no sudeste e da seca moderada (S1) no nordeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) em todo estado.
O monitor foi criado inicialmente parta acompanhar a região semiárida do país por um amplo grupo de especialistas e instituições brasileiros (entidades federais e estaduais.
Mas o quadro evoluiu com a inclusão de mais Estados como forma de apoio à decisão e ao desenvolvimento de políticas públicas e programas governamentais de enfrentamento e combate às secas.
O mapa aponta ainda que a situação indica riscos de curto prazo, com perdas para agricultura e pecuária, e longo prazo, com danos para hidrologia e ecologia.
Os impactos vão além da economia e afetam condições de mananciais usados para abastecimento de água nas cidades.
Em Marília, o Daem (Departamento de Água e Esgoto) já aponta queda acentuada nos mananciais. Em onda de calor e aumento de consumo a cidade tem ainda maior atividade na captação.